MEDICO ESCRAVO, À MODA CUBANA NO BRASIL?






Foi com perplexidade que vi pela manhã do dia 21/11 o vídeo acima, postado  por uma Médica que trabalha numa cidade do interior de São Paulo, Palmital.

O motivo da minha perplexidade era o motivo exposto no vídeo onde a Médica dizia que, estava em greve de fome por causa de uma liminar que a obrigava a trabalhar no hospital que não lhe pagava há 7 meses por serviços prestados. Revi varias vezes , era verdade. 

Não foi preciso consultar advogados ou juízes para saber se isso era possível num país dito democrático. Teria esse juiz inspirando-se no regime cubano onde há médicos escravos trabalham para a ditadura dos irmãos Castros ?

No decorrer do dia uma mobilização diversa revoltada contra essa excrecência foi feita nas redes sóciais e, finalmente, duas  entidades Médicas acordaram e enviaram representante do departamento jurídico à cidade de Palmital.

Finalmente no inicio da noite a absurda liminar foi revogada , resta agora o hospital devedor pagar pelos 7 meses em atraso. Se a Médica e demais colegas voltarão a trabalhar nesse hospital que, com certeza é uma vitima do falido e corrupto SUS, é um outro capítulo a ser administrado.

Que esse exemplo de coragem e dignidade exposto em rede social sirva de exemplo a todos os médicos brasileiros que, infelizmente, a maioria, vive esse drama de meses sem receber e muitas vezes vitimas de prefeitos e governadores picaretas desse nosso país.

Cabe à classe Médica ter a consciência da importância da União e exigir um plano de carreira digno e principalmente, lutar por melhores de condições de trabalho para exercerem à gratificante tarefa de amenizar as dores dos seus pacientes quando não poderem erradica-las. O caos na  saúde pública não por uma questão de mais verba e sim de má gestão e corrupção.

Eduardo Leite
gastroajuda@hotmail.com





MEDICO ESCRAVO, À MODA CUBANA NO BRASIL? MEDICO ESCRAVO, À MODA CUBANA NO BRASIL? Reviewed by Eduardo Leite on 11/23/2016 11:27:00 AM Rating: 5

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.