Em nome de uma ´´tradição cultural`` , há mais de 80 anos,que, em Castro Alves, pacata cidade do interior da Bahia , durante os festejos juninos realiza-se a ´´famosa`` Guerra das Espadas. Artefato confeccionado de maneira artesanal com gomos de bambu, onde coloca-se pólvora e limalha de ferro. Grupos de pessoas ficam a jogar de maneira aleatória essas espadas uns contra os outros.
Na realidade essa tradição cultural é fonte de renda para milhares de pessoas da região do recôncavo que, por falta de opção trabalhista opta por essa fonte de renda cujos riscos são por demais conhecidos e já vitimaram centenas de pessoas.Recentemente, neste mês , centenas de pessoas já foram vítimas dessas espadas resultando queimaduras que em alguns casos são bastantes graves . Estimá-se que na semana principal dos festejos,22 a 27 de junho, esses casos lamentáveis cheguem a várias centenas de pessoas vítimas de graves queimaduras.
Contabiliza-se que mais de 20.000 pessoas têm como principal fonte de renda a confecção dessas espadas e outros fogos de artifícios. Além dessa fonte de renda ser ilegal o risco de graves acidentes é muito grande como o que aconteceu há 12 anos, em Santo Amaro ,onde, mais de 40 pessoas morreram na explosão de uma precária fábrica de fogos.
O Ministério Público Estadual-MPE- faz a sua parte e procura através de portarias impedir a confecção dessas espadas e o seu uso em si. Infelizmente, as autoridades públicas, em nome de uma ´´tradição cultural `` , dos lucros com o turismo permitem e incentivam esta prática ilegal e perigosa.
Caberia ao governo estadual e aos municipais a disponibilidade de cursos profissionalizantes e incentivo ao micro e pequeno empresário para que essa grande população que vive da ilegalidade possa ter uma oportunidade legalizada e que lhes proporcione uma subsistência digna. Deixando portanto de arriscar a vida das pessoas e dando por fim a essa prática que na realidade é um incentivo ao vandalismo.
Eduardo Leite
gastroajuda@hotmail
Contabiliza-se que mais de 20.000 pessoas têm como principal fonte de renda a confecção dessas espadas e outros fogos de artifícios. Além dessa fonte de renda ser ilegal o risco de graves acidentes é muito grande como o que aconteceu há 12 anos, em Santo Amaro ,onde, mais de 40 pessoas morreram na explosão de uma precária fábrica de fogos.
O Ministério Público Estadual-MPE- faz a sua parte e procura através de portarias impedir a confecção dessas espadas e o seu uso em si. Infelizmente, as autoridades públicas, em nome de uma ´´tradição cultural `` , dos lucros com o turismo permitem e incentivam esta prática ilegal e perigosa.
Caberia ao governo estadual e aos municipais a disponibilidade de cursos profissionalizantes e incentivo ao micro e pequeno empresário para que essa grande população que vive da ilegalidade possa ter uma oportunidade legalizada e que lhes proporcione uma subsistência digna. Deixando portanto de arriscar a vida das pessoas e dando por fim a essa prática que na realidade é um incentivo ao vandalismo.
Eduardo Leite
gastroajuda@hotmail
GUERRA DE ESPADAS, TRADIÇÃO OU VANDALISMO?
Reviewed by Eduardo Leite
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6/18/2010 08:45:00 AM
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