A CULPA NÃO É DA PGE.



Entendo o desabafo da primeira-dama baiana, Fátima Mendonça.
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Tive a oportunidade de conhecer a máquina estadual, confesso, não é fácil administrá-la. Mas, não é impossível de ser entendida, tê-la como parceira e torná-la ágil na execução das ações prioritárias, principalmente.

Talvez, não tão ágil, como a Assembléia Legislativa em realizar sessões extraordinárias que resultam em custos elevados aos cofres do Estado e, cujos resultados deixam muito a desejar.

Um grande empecilho da administração pública ou de qualquer organização é quando pessoas despreparadas são colocadas em postos chaves, ou, no caso da estrutura pública priorizar parceiros ou coligados políticos sem a devida qualificação técnica ou moral, como deixou transparecer a primeira-dama.

Mas, é a corrupção o maior entrave na máquina pública. Pois, entravando a máquina pública a oportunidade à corrupção aumenta e dificulta o seu combate.

No meu período como diretor do HCA (Hospital Clériston Andrade), este, o segundo maior hospital da rede estadual, pude constatar os crimes cometidos por antigos gestores, com certeza, acobertados por seus superiores.

A SESAB (Secretaria da Saúde da BA), sob o comando do Dr. Jorge Solla, tem se empenhado bastante, mas, a falta de conhecimento de alguns dos seus diretores, dificulta bastante o bom desempenho almejado pelo Secretário Solla.

Pude por exemplo, constatar que alguns desses diretores não sabem redigir um pedido de compra ou priorizar um planejamento na área de emergência, assim como a execução de plano de metas prioritárias emergenciais e futuras.

As licitações são na sua grande maioria mal formuladas e o sistema montado pelas empresas que vendem ao Estado é viciado e, mesmo com todo empenho da PGE (Procuradoria Geral do Estado), muita coisa errada fica fora do seu alcance, principalmente na área da saúde.

Mesmo afastado por ingerência política local, continuo atento ao andamento do HCA, estou, inclusive, investigando uma provável licitação onde é evidente o superfaturamento em algumas compras.

E, é nesse setor de compras que o Governo do Estado tem que atuar para eliminar para sempre as máfias das licitações e prestadoras de serviços, além, das falsas Cooperativas Médicas.

Tenho certeza que, eliminando estas máfias, os recursos sobrarão e a PGE poderá trabalhar com mais agilidade.
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Eduardo Leite
eduardoleite@gastroajuda.com.br
A CULPA NÃO É DA PGE. A CULPA NÃO É DA PGE. Reviewed by Eduardo Leite on 12/30/2008 01:50:00 PM Rating: 5

Um comentário:

Anônimo disse...

Dr.se nos tivessimos uns dez homens como o Sr.honesto,corajoso,competente,iluminado,a nossa cidade,estado,pais,seria outro.que deus,continui te iluminando e te protejendo.
feliz ano nova que em 2009 tenha muita paz,com toda asua familha.
do amigo Irailson Prado Pimentel agente penitenciario,e familha

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