NOVIDADES NA SAÚDE NO GOVERNO WAGNER (?).

Hoje, é confirmada a vinda do governador Jaques Wagner à Feira de Santana, dentre os assuntos referentes aos planos de governo, anuncia-se a construção de um complexo hospitalar nas proximidades da Colônia Lopes Rodrigues.

Provavelmente fará parte à construção do prometido Hospital Regional da Criança e ampliação do Hospital Cleríston Andrade.

Quem sabe, um Centro de Queimados, de Hemorragia Digestiva e de Doenças Infecto Contagiosas. Todos seriam bem vindos.

Feira de Santana, graças à sua privilegiada situação geográfica, tornou-se uma cidade referência como prestadora de serviços em vários segmentos.

E, na área de saúde é de fundamental importância para mais de quatro milhões de pessoas que residem na região do sertão baiano.

Devido a uma política de saúde equivocada, ao longo de mais de 30 anos, onde a rede pública estadual foi sucateada e não foi dada a devida importância à medicina preventiva, além dos grandes equívocos por parte de secretários de saúde que, provavelmente, eram ligados a políticos envolvidos com grupos de médicos empresários, cujo interesse maior era o faturamento das suas empresas e barganhas políticas.

Estes graves erros e desvios de prioridades resultaram numa assistência médica pública cada vez mais deficitária, chegando hoje, a um estado caótico de difícil solução.

Já, de modo contrário, a rede privada de assistência médica, cresce e vem prestando um serviço de primeiro mundo, contando com hospitais e clínicas bem estruturados e com Corpo Clínico de excelente qualidade.

Principalmente, os hospitais, clinicas e serviços privados conveniados ao SUS nas especialidades médicas que ainda são bem remuneradas pelo sistema SUS, como Oncologia, Hemodiálise, Cirurgia Cardíaca, Transplantes, Hemoterapia e outros serviços de alta complexidade.

Se os antigos administradores do Hospital Dom Pedro não fossem ligados a políticos e a grupos médicos empresariais, estes serviços de alta complexidade teriam sidos implantados há muito tempo e estariam gerando recursos que, com certeza, teriam evitado a falência desta importante instituição.

Este exemplo acima é mais uma prova inconteste que, a falência do sistema público deve-se ou a incompetência destes governantes, quer da rede estadual ou municipal, ou da lamentável corrupção que afunda este nosso rico estado.

Que fique bem claro que, má administração do erário público é outra forma de corrupção.

Esperamos que o governo Wagner, não se limite, como os seus antecessores, a construir apenas hospitais e ambulatórios, mas que implante uma assistência médica com prioridade à medicina preventiva e apoio às entidades realmente filantrópicas.