Nos últimos 40 anos manter-se com saúde e viver com dignidade está cada vez mais difícil. Não é um paradoxo? Afinal de contas, avanços na área médica e na tecnologia em geral, não estariam promovendo milagres?
Os diversos meios de comunicação, incluindo, as respeitadas revistas científicas, divulgam que grandes avanços na farmacologia e outras áreas estariam resultando em resultados fantásticos, como por exemplo, na cura do câncer !
Será verdade? Estes ditos resultados quase miraculosos, procedem de dados confiáveis? Os custos benéficos destes caríssimos tratamentos estão bem analisados?
Fala-se em grandes avanços no tratamento da AIDS, doença devastadora, de recente descoberta. Qual seria a verdadeira origem desta doença? Até hoje, um nebuloso mistério...
Estima-se que existe em todo mundo, 100 milhões de aidéticos e, que daqui a 10 anos teremos 300 milhões.
O custo para atenuar os efeitos desta doença é de aproximadamente oito mil dólares/ano. Se for disponibilizado tratamento a esta significativa população teríamos um custo de: 800.000.000.000,00(oitocentos bilhões de dólares/ano). Daqui a dez anos mais de dois trilhões de dólares...
É, importante relembrar que, não estamos falando de cura e sim de atenuação de uma doença e não estamos falando nos graves efeitos colaterais deste tratamento.
Será que, se fosse investido a metade desta fortuna na prevenção e em pesquisas em busca da CURA desta doença, os resultados não seriam melhores?
A indústria farmacêutica, evidentemente, deixaria de faturar trilhões de dólares ano, só com esta doença...
Em relação a outros tratamentos de câncer os absurdos são em alguns casos na mesma proporção ou até piores pois, esperanças duvidosas são dadas a familiares e aos pacientes, por um custo muito alto, onde, uma ampola pode custar até cinco mil dólares mas, os resultados de cura são na maioria dos casos bastante decepcionantes.
Na realidade há muita coisa errada na medicina e em especial no processo de cura, onde, o interesse monetário está acima do bem estar do ser humano e, o que é pior, outras alternativas de cura são desconsideradas.
A indústria farmacêutica tem sem sombra de dúvidas, proporcionado melhoras significativas no combate às doenças, mas, normativas, devem ser tomadas para que o direito à saúde esteja ao alcance de todos e, o abuso monetário seja excluído.
As Universidades Públicas contribuem substancialmente para o desenvolvimento de novas drogas e, muitas destas pesquisas são repassadas gratuitamente para a indústria farmacêutica que lucra bilhões de dólares sem haver preocupação em baratear estes medicamentos.
Eduardo Leite
eduardoleite@gastroajuda.com.br
www.gastroajuda.com.br
A LUCRATIVA INDÚSTRIA DA DOENÇA, MAIS UMA INCOERÊNCIA SOCIAL.
Reviewed by Eduardo Leite
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12/22/2006 07:19:00 PM
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2 comentários:
É o legal agindo em função do ilegal, de maneira que não se pode mais distinguir um do outro...
Lhe cite lá no Café.
Abraço!
Parabéns! Como profissional da área da Saúde, estás a visualizar mais de perto toda esta situação. Isto é "normal"... Mas publicá-la em um Blog? Isto é "coragem", "determinação".
O que ocorre, é que não existe mais amor ao próximo, Eduardo. Estamos vivenciando a era do individualismo, do hedonismo. Nada prende governantes. Nem promessas, nem partidos, nem necessidades primárias do ser humano.
Quanto às Industrias Farmacêuticas? O que teria para falar? Nada. Porque não tem jeito.
Nossos governantes mundiais estão, paulatinamente, afastando o povo do suprimento das suas necessidades básicas, de forma que, daqui a alguns anos, possam exigir sem serem cobrados. Possam "obrigar a", sem terem que fazer esforço pelo cumprimento das suas ordens. O povo, então, será um rebanho fácil de manusear. Doente, sem amor próprio, sem princípios, sem família, sem sustento, sem estudo (embora o tenha, a qualidade não existirá).
Quem usa a lógica, vê, perfeitamente, o caminho adotado pelos governantes mundiais.
Já está fácil convencer de que farão alguma coisa. Ou não?
Desculpa-me o imenso comentário. Mas é um assunto muito interessante e de longas dissertações.
Muito teria a ser dito. Muito, mesmo.
Deus te abençoe!
Miriam
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