Vamos inicialmente analisar a assistência médica feirense no tocante a rede privada que atende exclusivamente às seguradoras de saúde incluindo o PLANSERV e aos atendimentos particulares.
O PLANSERV representa de 40% a 60% do faturamento de três hospitais particulares, a saber: Hospital EMEC, Hospital São Matheus e Hospital HTO.
Estes mesmos hospitais também atendem aos diversos planos de saúde que juntos representam em média de 30 a 40% do seu faturamento.
O Hospital da UNIMED, também é representativo mas,por se tratar de uma cooperativa médica (real),dito isto,porque existem algumas cooperativas na Bahia que se dizem médicas mas,que na realidade são verdadeiras arapucas montadas por pessoas muito bem relacionadas com o poder público que, de fachada, aproveitam-se da absurda falta de concurso público para médicos quer, na esfera estadual quer na esfera municipal e lucram com a intermediação de médicos.
Fica, pois, o Hospital UNIMED com parte significativa do seu atendimento para seus associados e para o PLANSERV.
Estes quatros hospitais juntos disponibilizam menos de 200 leitos de enfermarias e apartamentos e, em relação a leitos de UTI disponibilizam apenas 16 leitos.
E, a Casa de Saúde Santana com 60 leitos,um importante hospital que, a duras penas consegue prestar um significativo trabalho atendendo a um significativo número de pacientes pelo sistema SUS ,particulares e outros convênios.
Estes números são insuficientes para uma população de mais de quinhentos mil habitantes e uma macro-região com mais de três milhões de habitantes.
É fácil constatar que, Feira de Santana é uma grande cidade com uma deficitária rede hospitalar particular no tocante ao número de leitos (estima-se um déficit de mais de 500 leitos só no segmento privado) o que acarreta em hospitais sempre lotados.
Em relação a leitos de UTIs estamos carentes em mais de 80 leitos isso só na rede privada.
Se a situação na rede privada é deficitária por causa do insuficiente número de leitos hospitalares.
Na rede pública estadual e municipal o descaso, a deficiência e a má administração andam juntos na construção do caos cada vez mais lamentável.
Nos últimos trinta anos pouco se fez pelo atendimento do SUS que representa o sistema de assistência médica pública que atinge mais de 80% da população de Feira e região.
Durante muitos anos foi o HDPA a salvação dos menos favorecidos mas,infelizmente, cada vez mais dilapidado e esquecido pelos oportunistas políticos que ao longo dos anos levaram esta valorosa instituição à situação de falência que dificilmente será revertida.
O Hospital Regional Clériston Andrade é mais um monumento da incompetência da administração pública estadual que muito serviu a políticos carreiristas e administradores suspeitos.
Conduzido por administradores condizentes a uma política de saúde equivocada, representa o HGCA ao longo da sua existência uma tragédia onde se constata a cada dia que, o ser humano não é tratado com dignidade.
A assistência médica pública em Feira é pródiga em absurdos, para citar alguns, vejamos: fazer um simples RX com contraste pelo SUS ou pelo PLANSERV, em Feira é impossível, o que obriga o paciente a ir para Salvador e fazer um RX de tórax é praticamente impossível, assim como fazer um eletrocardiograma.
Mas, fazer sofisticados exames pelo SUS ou PLANSERV como, por exemplo, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou cintilografia do miocárdio é mais fácil do que se possa imaginar. Porque esta discrepância?Quais as razões desta imoralidade?
Os gastos públicos com tratamentos oncológicos, hemodiálise e exames de alta complexidade representam verbas significativas bem maiores do que para os atendimentos de emergência e atendimentos ambulatoriais.
Por quê? Quais os critérios técnicos, quais os critérios de prioridades, não só, para a execução destes exames e tratamentos, como também quais os critérios de prioridades nos credenciamentos destes serviços?
Porque exames de baixa complexidade e extremamente importantes não são priorizados?
Quem representa a comunidade no conselho municipal da saúde?Quais os critérios para nomear estes conselheiros?Critérios políticos?
Representantes destes serviços que tanto lucram com o SUS e com o PLANSERV fazem parte deste conselho?Especula-se muito a respeito deste conselho. Há fundamentos para tal?
Porque o HDPA nunca foi beneficiado com o segmento lucrativo do SUS e do PLANSERV?Ficando só com a parte deficitária do sistema SUS, como emergência, internamento clínico e outros?Porque o lucrativo banco de sangue do HDPA foi repassado para terceiros?
Porque motivo alguns médicos empresários prescrevem tratamentos duvidosos, solicitam tantos exames de alta complexidade, internamentos em UTIs e cirurgias sem um critério técnico bem analisado?
É hora de mea culpa coletiva é hora de reconhecer os erros e trilhar o caminho do compromisso maior com a comunidade...
O poder público é omisso e incompetente, mas não é o único culpado. Este segmento de empresários da medicina que só visa o lucro tem muita culpa e está inviabilizando a medicina quer pública como privada.
As seguradoras de saúde não estão podendo bancar tantos exames desnecessários, cirurgias sem indicação e outros absurdos.
Estes erros, infelizmente, são comuns em todo o mundo. Estima-se que 50% dos internamentos hospitalares nos Estados Unidos são desnecessários assim como 80% do uso de antibióticos são indevidos, assim como a maioria dos exames solicitados poderiam ser evitados.
A padronização de condutas médicas tem que existir, assim como deve haver uma política de saúde séria e eficiente neste país. Temos que investir na prevenção da doença e não direcionar as verbas públicas para manter esta ineficiente indústria da doença.
Que este alerta sirva de reflexão não só para este segmento da classe médica voltado apenas para o lucro financeiro, mas também, para toda a comunidade desta nossa querida Feira de Santana e da nossa Bahia de todos os Santos e uns tantos malandros.
Porque um hospital tão importante como o HDPA vem se arrastando ao longo de quase 30 anos com crises e mais crises e agora a mais grave, pois, seus honrados funcionários estão há vários meses sem receber salários?
Devido a esta grave crise o Ministério Público tomou uma atitude colocando os gestores da Santa Casa de Misericórdia sob intervenção e, como sabemos é o prefeito José Ronaldo, contra sua vontade, nomeado sob livre pressão por parte do Ministério Público como Interventor.
O PLANSERV representa de 40% a 60% do faturamento de três hospitais particulares, a saber: Hospital EMEC, Hospital São Matheus e Hospital HTO.
Estes mesmos hospitais também atendem aos diversos planos de saúde que juntos representam em média de 30 a 40% do seu faturamento.
O Hospital da UNIMED, também é representativo mas,por se tratar de uma cooperativa médica (real),dito isto,porque existem algumas cooperativas na Bahia que se dizem médicas mas,que na realidade são verdadeiras arapucas montadas por pessoas muito bem relacionadas com o poder público que, de fachada, aproveitam-se da absurda falta de concurso público para médicos quer, na esfera estadual quer na esfera municipal e lucram com a intermediação de médicos.
Fica, pois, o Hospital UNIMED com parte significativa do seu atendimento para seus associados e para o PLANSERV.
Estes quatros hospitais juntos disponibilizam menos de 200 leitos de enfermarias e apartamentos e, em relação a leitos de UTI disponibilizam apenas 16 leitos.
E, a Casa de Saúde Santana com 60 leitos,um importante hospital que, a duras penas consegue prestar um significativo trabalho atendendo a um significativo número de pacientes pelo sistema SUS ,particulares e outros convênios.
Estes números são insuficientes para uma população de mais de quinhentos mil habitantes e uma macro-região com mais de três milhões de habitantes.
É fácil constatar que, Feira de Santana é uma grande cidade com uma deficitária rede hospitalar particular no tocante ao número de leitos (estima-se um déficit de mais de 500 leitos só no segmento privado) o que acarreta em hospitais sempre lotados.
Em relação a leitos de UTIs estamos carentes em mais de 80 leitos isso só na rede privada.
Se a situação na rede privada é deficitária por causa do insuficiente número de leitos hospitalares.
Na rede pública estadual e municipal o descaso, a deficiência e a má administração andam juntos na construção do caos cada vez mais lamentável.
Nos últimos trinta anos pouco se fez pelo atendimento do SUS que representa o sistema de assistência médica pública que atinge mais de 80% da população de Feira e região.
Durante muitos anos foi o HDPA a salvação dos menos favorecidos mas,infelizmente, cada vez mais dilapidado e esquecido pelos oportunistas políticos que ao longo dos anos levaram esta valorosa instituição à situação de falência que dificilmente será revertida.
O Hospital Regional Clériston Andrade é mais um monumento da incompetência da administração pública estadual que muito serviu a políticos carreiristas e administradores suspeitos.
Conduzido por administradores condizentes a uma política de saúde equivocada, representa o HGCA ao longo da sua existência uma tragédia onde se constata a cada dia que, o ser humano não é tratado com dignidade.
A assistência médica pública em Feira é pródiga em absurdos, para citar alguns, vejamos: fazer um simples RX com contraste pelo SUS ou pelo PLANSERV, em Feira é impossível, o que obriga o paciente a ir para Salvador e fazer um RX de tórax é praticamente impossível, assim como fazer um eletrocardiograma.
Mas, fazer sofisticados exames pelo SUS ou PLANSERV como, por exemplo, ressonância magnética, tomografia computadorizada ou cintilografia do miocárdio é mais fácil do que se possa imaginar. Porque esta discrepância?Quais as razões desta imoralidade?
Os gastos públicos com tratamentos oncológicos, hemodiálise e exames de alta complexidade representam verbas significativas bem maiores do que para os atendimentos de emergência e atendimentos ambulatoriais.
Por quê? Quais os critérios técnicos, quais os critérios de prioridades, não só, para a execução destes exames e tratamentos, como também quais os critérios de prioridades nos credenciamentos destes serviços?
Porque exames de baixa complexidade e extremamente importantes não são priorizados?
Quem representa a comunidade no conselho municipal da saúde?Quais os critérios para nomear estes conselheiros?Critérios políticos?
Representantes destes serviços que tanto lucram com o SUS e com o PLANSERV fazem parte deste conselho?Especula-se muito a respeito deste conselho. Há fundamentos para tal?
Porque o HDPA nunca foi beneficiado com o segmento lucrativo do SUS e do PLANSERV?Ficando só com a parte deficitária do sistema SUS, como emergência, internamento clínico e outros?Porque o lucrativo banco de sangue do HDPA foi repassado para terceiros?
Porque motivo alguns médicos empresários prescrevem tratamentos duvidosos, solicitam tantos exames de alta complexidade, internamentos em UTIs e cirurgias sem um critério técnico bem analisado?
É hora de mea culpa coletiva é hora de reconhecer os erros e trilhar o caminho do compromisso maior com a comunidade...
O poder público é omisso e incompetente, mas não é o único culpado. Este segmento de empresários da medicina que só visa o lucro tem muita culpa e está inviabilizando a medicina quer pública como privada.
As seguradoras de saúde não estão podendo bancar tantos exames desnecessários, cirurgias sem indicação e outros absurdos.
Estes erros, infelizmente, são comuns em todo o mundo. Estima-se que 50% dos internamentos hospitalares nos Estados Unidos são desnecessários assim como 80% do uso de antibióticos são indevidos, assim como a maioria dos exames solicitados poderiam ser evitados.
A padronização de condutas médicas tem que existir, assim como deve haver uma política de saúde séria e eficiente neste país. Temos que investir na prevenção da doença e não direcionar as verbas públicas para manter esta ineficiente indústria da doença.
Que este alerta sirva de reflexão não só para este segmento da classe médica voltado apenas para o lucro financeiro, mas também, para toda a comunidade desta nossa querida Feira de Santana e da nossa Bahia de todos os Santos e uns tantos malandros.
Porque um hospital tão importante como o HDPA vem se arrastando ao longo de quase 30 anos com crises e mais crises e agora a mais grave, pois, seus honrados funcionários estão há vários meses sem receber salários?
Devido a esta grave crise o Ministério Público tomou uma atitude colocando os gestores da Santa Casa de Misericórdia sob intervenção e, como sabemos é o prefeito José Ronaldo, contra sua vontade, nomeado sob livre pressão por parte do Ministério Público como Interventor.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA EM FEIRA DE SANTANA
Reviewed by Eduardo Leite
on
3/02/2006 10:06:00 PM
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Um comentário:
Aqui temos que conversar sobre este assunto, muito importante para a coletividade feirense, que é a assistência médica pelo PLANSERV etc... acho que é um crime hediondo tratar mal assim toda a população. Onde estão as autoridades? A Medicina não pode deixar esta covardia médica crescer,se agigantar,destruir o conceito ético da medicina, tratando covardemente os pacientes que necessitam de seus serviços. Os profissionais da medicina precisam se conscientizar de seus valores e partir para uma posição séria a respeito de quaisquer áreas de suas atuações, e não ajeitar aqui e alí, facilitando os erros, longe do correto, longe da saúde popular, visando apenas o lucro, o dinheiro mais fácil. Se os planos pagam mal, que saiam deles, imediatamente, com uma greve nacional...mas busquem a maneira correta de servir a população, sejam pobre ou rica. Eis meu grito de socorro! Acudam-nos os poderosos milionários, antes que a peste tome conta do povo e a podridão passem a feder...
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