PELO FIM DO CARNAVAL ,

Sem sobra de dúvidas estamos vivendo a maior crise no nosso país, fruto de governos que não investiram na infra estrutura para escoar as nossas riquezas em geral. Foram equivocados quando em nome da indústria automobilística investiram em rodovias e menosprezaram as ferrovias e fluo vias.

Em vez de investir no ensino básico, secundário e técnico preferiram por via demagógica e corrupta investir no ensino superior sem qualidade ,fazendo a alegria dos donos de faculdades descomprometidas com um ensino de qualidade. De toda verba para o ensino apenas 1/3 é destinado ao ensino básico, secundário e técnico , já para o ensino superior os restantes 2/3 . O Brasil está falido e dificilmente terá condições de plena recuperação nos próximos anos.

Essa mesma inversão de valores no ensino é igualmente voltada à saúde pública, onde 1/3 da verba do SUS é direcionada para a assistência básica ou de baixa complexidade , já para o segmento dito de alta complexidade como Oncologia, Cirurgia Cardíaca, Transplantes e Hemodiálise são destinados 2/3 de toda a verba .

Diante dessa realidade inquestionável propomos a suspensão de o Carnaval em todos país. Festa, faz quem pode, e o Brasil tem outras prioridades. Afinal, quantos bilhões de reais serão gatos nessa inoportuna festa Nacional? E o custo do pós-carnaval ? Com a sífilis descontrolada e demais doenças sexualmente transmissíveis.

O Rio de Janeiro, por exemplo, sem condições de prestar uma saúde publica digna, sem ter como pagar às prestadoras de serviços e  aos  servidores  públicos , como pode desviar recursos para bancar o Carnaval desse ano?

A falta de investimento no combate ao mosquito Aedes  Aegypti vem causando um dano incalculável e, agora, com o avanço da Febre Amarela a situação vai ficar pior ainda . Isso por se só já seria um motivo para suspender o Carnaval, afinal com o fluxo de pessoas contaminadas com os vírus da  dengue , seus subgrupos e o da febre amarela corremos o risco de milhares de mortos os sequelados que poderiam ser evitados se existisse  bom senso e compromisso com a responsabilidade social por parte dos gestores públicos.

#PeloFimDoCarnaval.

Eduardo Leite