URGENTE ! FEIRA DE SANTANA PRECISA DE HOSPITAIS

A segunda maior cidade da Bahia, Feira de Santana, distante da capital, Salvador, por apenas 106 kms. É referência nas diversas prestações de serviços, em especial, na área da saúde, para mais de quatro milhões de habitantes.

Para atender a esse contingente dispõe apenas de três hospitais gerais privados com 60 leitos, cada, e 18 leitos de UTI no total. Há também algumas clínicas de especialidades que juntas não resultam em 100 leitos. Há os hospitais públicos, onde imperam a incompetência e a corrupção que, nesse caso, é uma questão de polícia.

O Hospital Dom Pedro de Alcântara, pertencente à Santa Casa de Misericórdia, vive cambaleante, vitima de sucessivas administrações políticas que o colocou numa situação de paciente terminal. O que agrava mais ainda a precariedade do atendimento dos pacientes do SUS.

A falta de visão do poder público na esfera, federal, estadual e municipal fortalece a falta de interesse da iniciativa privada para investir na ampliação dos hospitais privados já existentes e na construção de novos hospitais.

Feira hoje conta com mais de 800 médicos, destes, muitos com pós graduação, que os qualificam a trabalharem em qualquer grande centro. A falta de hospitais bem estruturados na cidade, quer na rede pública ou privada, faz com que os médicos não desenvolvam as suas potencialidades o que resulta num inevitável atrofiamento técnico com repercussões negativas para o futuro de todos que venham a necessitar de uma assistência médica qualificada.

Muitas empresas, em especial, na área industrial, recebem subsídio federal, estadual e municipal para funcionarem na cidade, com a alegação que gerariam muitos empregos e renda.

Subsidiar a grupos hospitalares representaria muito mais empregos e geração de recursos, não só para Feira de Santana como para toda a região.

Lamentavelmente, a energia do governo está direcionada para a política e para os projetos na construção civil de estádio de futebol e pontes que levam o nada a lugar nenhum,-sem falar nos milhões gastos em campanhas de autopromoção nas agências de publicidade ´´camaradas``- quando se questiona a importância da prioridade de um povo.

Eduardo Leite

gastrojuda@hotmail.com