´´Ortotanásia é o termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença. Portanto, evitam-se métodos extraordinários de suporte vida, como medicamentos e aparelhos, em pacientes irrecuperáveis e que já foram submetidos a Suporte Avançado de Vida.[1] A persistência terapêutica em paciente irrecuperável pode estar associada a distanásia, considerada morte com sofrimento``.
Já abordei esse tema , http://eduardoleite.blogspot.com/2009/07/morrer-com-dignidade.html, hoje,resolvi reabordá-lo.
Deixar de manter a vida de pacientes tidos como terminais sem meios artificiais,até então, é considerado crime. Isso é um absurdo que, tardiamente, os senhores das leis tentam corrigir.
Se um paciente é considerado terminal, mantê-lo vivo às custas de meios artificiais só favorece a quem lucra com esses meios ,seja de maneira direta ou indireta.E, o que é pior, acrescenta sofrimento indevido e desumano a quem está prestes a morrer
Mas, deve-se investir em unidades especializadas para prestar um tratamento digno a esses pacientes e aos seus familiares. Todo cidadão deve ter o direito de ter uma vida digna e o mesmo deve ser dado quando a chegada do seu falecimento.
Há nos países ditos de primeiro mundo, unidades especializadas para pacientes terminais com equipe de saúde especializada.
O poder público no nosso país infelizmente, cada vez mais, presta um serviço de saúde pública decadente, imoral e corrupto. A acomodação do brasileiro e principalmente a omissão, colabora sobre maneira para que esses corruptos da saúde e seus corruptores proliferem e enriqueçam com o dinheiro público.
Eduardo Leite
gastroajuda@hotmail.com
Um comentário:
Dr. Eduardo,
"O que é bom agente mostra e o que é ruim agente esconde". Lembra-se desta famosa frase política pronunciada nos "bastidores" e que por um descuido de controle de vídeo e audio ou proposital, tornou-se conhecida dos brasileiros, graças às antenas parabólicas? Pois é, o público quer saber se quando há uma demanda maior por UTI's e o número de pacientes é maior que as unidades disponíveis, qual o critério adotado?
Saudações,
Francisco
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