PROPAGANDA PÚBLICA; O DESPERDICIO QUE MATA.

Temos uma bela Constituição Nacional, a Carta Magna, onde está bem definido o dever do Estado, para com o cidadão brasileiro.

Não sei se na Constituição está bem definido a importância ou necessidade dos gastos com publicidade e propaganda governamental.Gastos esses, difíceis de serem mensurados devido as inúmeras nuanças que os desvios do erário público é vitimado a cada gestão.

Sabemos de certo, por intermédio das publicações oficiais de que mais de 3 bilhões de reais são gastos a cada 4 anos com publicidade e propaganda. Perguntamos: realmente há necessidade desses vultuosos gastos? O nosso questionamento, a nosso ver, se torna evidente por que esses gastos referem-se na sua grande maioria em publicidade e propaganda para divulgar os feitos a que o governante é obrigado a realizar .

Ao tempo em que se gasta milhões em publicidade desnecessária esse mesmo governo, que se diz comprometido com o social, é obrigado pelo STJ a custear RS 191 milhões de reais nos últimos 5 anos ,em medicamentos especiais, segundo dados da Advocacia – Geral da União (AGU).Esses medicamentos,portanto, foram utilizados mediante ações na justiça cujo STJ obrigou a União a custeá-los.

Voltamos a questionar: o que dizer de um governante que pretende gastar, só em 2010, RS 669 milhões de reais em propaganda e publicidade? Em pleno ano eleitoral?

O que concluímos, é que investir em propaganda e publicidade com dinheiro do contribuinte é a saída para um governante chegar aos elevados índices de popularidade e permanecer no poder. A Alemanha, da era Hitler, nos ensinou essa lição ao dar ao seu facínora 83% de aceitação popular.Infelizmente, não aprendemos a lição; Lula já chega a 80%.

Eduardo Leite

gastroajuda@hotmail.com