XÔ CORRUPÇÃO, QUE BOM SERIA, SE FOSSE DE VERDADE.

Somos uma nação pobre? No nosso território cabem duas Europas, temos uma variação climática que propicia os mais diversos cultivos agrícolas, não temos terremotos, vulcões, maremotos ou invernos rigorosos.

Possuímos as maiores reservas de água doce do planeta, somos auto-suficientes em petróleo e nos mais diversos tipos de minérios, somos proprietários da maior floresta tropical que propicia à maior biodiversidade do mundo, somos mais de 180 milhões de brasileiros que falam o mesmo idioma sem dialetos e/ou dificuldade de comunicação do Iapoque ao Chuí, somos portanto, uma nação muito privilegiada.

Também somos grandiosos no número de analfabetos, ensino básico, secundário, técnico e superior de quinta categoria, ao tempo em que temos o mais bem elaborado plano da assistência à saúde, o SUS, temos uma assistência médica de quarto mundo.

As cidades convivem com o aumento vertiginoso da favelização e da violência urbana que em um ano ceifou mais vidas do que a guerra do Iraque.

Temos tantas riquezas e porque somos um país de terceiro mundo?A resposta é simples: temos uma das maiores taxas de corrupção do mundo. Lamentavelmente.

Nos últimos seis anos a esperança venceu o medo e o povo uniu-se ao então candidato Lula do PT na esperança de dias melhores e, é claro, sem corrupção. Pelo menos, corrupção em níveis suportáveis.

A bandeira principal do candidato Lula do PT,em 2001, era o combate a esta maldita chaga, a corrupção. Bandeira essa que tinha o slogan:
Passados seis anos e disponibilizando verbas bilionárias aos diversos meios de comunicação, tenta, o presidente Lula, esconder um dos mais corruptos governos que se tem história nesse país, conforme já disse um dos seus ministros.
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Nesta semana, num encontro no Pará, mais uma vez , o presidente Lula, referiu-se aos que o criticaram pelo escandâlo do mensalão, como ataques indevidos das elites ao seu governo.Essa é a desculpa de sempre.

A corrupção, acima do controle é a grande responsável pelos altos índices da mortalidade infantil, favelização, estudo decadente, desemprego, baixa qualificação profissional e o caos na saúde pública.
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Este, portanto o maior vírus que acomete à nossa sociedade. Esse mesmo vírus, a nível internacional, derrotou o comunismo e, agora, agiganta-se e inicia a sua destruição ao capitalismo.
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Essa crise internacional, gerada pela corrupção e/ou especulação financeira dos países de primeiro mundo, será, com certeza, usada pelo atual governo, para servir como desculpa às evidências do fracaso da política econômica adotada e a corrupção fora de controle que bem caracteriza esse governo.
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Para os que têm visão curta, esclareço, vivemos um crescente processo de destruição social, com o elevado índice de desemprego, de alcoolismo e outras drogas, como : maconha, cocaína e o crack, em quase todo o planeta.

Para onde vamos? Não sei, só sabemos que com a corrupção fora do controle não vamos alcançar os nossos sonhos por um país mais justo e igualitário para todos.

Eduardo Leite
www.politicaecorrupcaonasaude.blogspot.com
XÔ CORRUPÇÃO, QUE BOM SERIA, SE FOSSE DE VERDADE. XÔ CORRUPÇÃO, QUE BOM SERIA, SE FOSSE DE VERDADE. Reviewed by Eduardo Leite on 1/31/2009 05:12:00 PM Rating: 5

2 comentários:

CLID disse...

A CORRUPÇÃO NO BRASIL É CULPA DE TODOS NÓS E PODEMOS MUDAR ISSO!

Existem no Brasil muitas palavras para caracterizar a corrupção: cervejinha, molhar a mão, lubrificar, lambileda, mata-bicho, jabaculê, jabá, capilê, conto-do-paco, conto-do-vigário, jeitinho, mamata, negociata, por fora, taxa de urgência, propina, rolo, esquema, peita, falcatrua, maracutaia, etc. A quantidade de palavras disponíveis parece ser maior no Brasil e em países onde a corrupção é visualizada cotidianamente. Originalmente, a palavra corrupção provém do latim Corruptione e significa corrompimento, decomposição, devassidão, depravação, suborno, perversão, peita. A corrupção, entretanto, dependendo do contexto, nem sempre assume uma conotação negativa. Ela constitui, por exemplo, a base para o desenvolvimento da linguagem: a língua portuguesa resultou de um “corrompimento”, da modificação do latim, cuja variante brasileira é ainda mais dinâmica e viva (mais corrompida, portanto) do que o português de Portugal. Na linguagem política contemporânea, no entanto, a corrupção sempre assume uma conotação negativa, o que, visto numa perspectiva histórica, não foi sempre assim. Historicamente, a corrupção esteve associada ao conceito de legalidade, ou seja, corrupto era caracterizados aquele que não seguia as leis existentes. Mesmo determinados termos extremamente negativos que atualmente são usados para designar formas de corrupção, como a peita, o nepotismo e o peculato, não tinham essa conotação até há poucas décadas atrás: a peita estava instituída como um pacto entre os fidalgos e a plebe nos regimes monárquicos para garantir o pagamento de tributos do povo aos nobres; o nepotismo era reconhecido como um princípio de autoridade da Igreja na Idade Média, segundo o qual os parentes mais próximos do Papa tinham privilégios sociais aceitos pela sociedade da época; o termo peculato, originalmente, indica que o gado constituía a base da riqueza de determinados grupos sociais privilegiados e, posteriormente, a expressão “receber o boi” passou a ser usada para designar “troca de favores”, pois o gado servia como uma forma de moeda em certas regiões rurais. O termo peculato, atualmente utilizado para caracterizar favorecimento ilícito com o uso de dinheiro público, continua com essa referência histórica de que para ter acesso a determinados privilégios é necessário um favor em forma de contrapartida.

No Brasil se associa a esse contexto histórico a assim chamada Lei de Gérson, ou seja, o comportamento de querer “tirar vantagem em tudo”, pressupondo que os sujeitos aguardam o máximo possível de benefícios, visando exclusivamente o beneficio próprio. Esse tipo de comportamento, contudo, se adapta perfeitamente ao “espírito capitalista”, como pré-condição esperada dos seres humanos numa sociedade centrada nos valores da economia de mercado. Adam Smith, por exemplo, caracterizava esse comportamento como a melhor forma de contribuir com o progresso social (Smith, 1990).

É claro que a corrupção é mais antiga que o capitalismo, mas ela encontra neste modo de produção condições ideais para sua continuidade. Através da instituição da dominação forçada do capital sobre o trabalho, a qual permite aos capitalistas a apropriação privada da mais valia gerada pelo trabalho de outros seres humanos, uma das formas mais básicas de corrupção passou a ser reconhecida legalmente na sociedade capitalista. Nesse sentido, a forma moderna da corrupção precisa ser compreendida no contexto da injustiça fundamental presente em todas as sociedades de classes: a injustiça no acesso aos meios de produção, que constitui a origem da desigualdade social e está em frontal contradição com os ideais de democratização, justiça social e solidariedade entre os seres humanos. É por isso que, historicamente, a corrupção é proporcionalmente maior em sociedades com maior injustiça social: onde o contraste entre ricos e pobres é maior. A ausência e a dificuldade no acesso a bens e serviços facilita a privatização de setores públicos e sua transformação em mercadoria, tendo como resultado o seu uso/abuso em benefício privado. Nesse contexto, por exemplo, bens e serviços públicos passam a ser usados como mercadorias em troca de votos em períodos eleitorais e parlamentares votam a favor de determinadas leis se houver a possibilidade de, com isso, aumentar recursos no orçamento para as regiões onde se concentra o maior número de seus eleitores (através das famosas “Emendas Parlamentares

Anônimo disse...

Saiba apenas que nunca foi esquecido. A falta de tempo faz com que isso fique quase claro, porém venho dizer em altas e necessárias palavras que esta jamais será uma verdade absoluta que dirá verdadeira.
Folhas secas pelo teu chão sempre.

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