A baixa remuneração da classe médica só tem um grande culpado, a própria classe médica que ao longo dos últimos quarenta anos alienou-se, fragmentou-se e perdeu o rumo traçado pela evolução da medicina, notadamente no que diz respeito aos novos meios de diagnóstico e alta tecnologia de suporte à vida.
As especialidades médicas cresceram e hoje passam de 52 especialidades. O ensino médico não evoluiu e coloca no mercado jovens especialistas que acreditam saber tudo sobre as doenças da sua especialidade e nada sabem sobre o ser humano.
Um ensino médico sem abordagem do existencial, do emocional ou da psique do ser humano é um ensino médico fragmentado e fadado ao insucesso. Insucesso esse visto a cada dia com o aumento assustador de pacientes renais, cancerosos, diabéticos, hipertensos e cada vez mais frágeis aos vírus e as bactérias, neste caso, cada vez mais resistentes aos caros antibióticos.
O complexo da cura envolve vários segmentos das ciências humanas, desde a filosofia, antropologia, psicologia, religião e sociologia. É um grande equívoco qualificar só ao médico este ´´poder`` de cura, esquecendo-se dos outros curadores e do principal curador, que é o próprio indivíduo a ser curado.
O poder da indústria farmacêutica e o poderoso lobby das indústrias das próteses e orteses têm que ser controlado, assim como o comércio da indústria da doença.
O direcionamento das verbas do SUS deve ser reavaliado, atualmente, 67% destas verbas são locadas para os procedimentos de alta complexidade, este, vive à custa da falta de uma padronização de condutas onde para qualquer dor de cabeça é solicitado uma tomografia computadoriza da mesma maneira como qualquer indisposição gástrica é solicitado uma endoscopia digestiva alta e, o que é pior: com biópsia.
Mais de 80% dos internamentos hospitalares são indevidos assim como o uso de antibióticos e antiinflamatórios, estes, por sinal, o grande responsável pelos pacientes com insuficiência renal que acabam na hemodiálise, quando não morrem por sangramento gástrico.
O comércio da doença ofusca e denigre o verdadeiro compromisso que sustenta a medicina que toda a comunidade almeja.
As seguradoras da saúde cresceram graças à falta de conscientização e de união da classe médica que passou a vender os seus serviços pelo preço que ditam os seus pagadores, as seguradoras. Há 15 anos, o custo destas seguradoras com honorários médicos era de 22% o restante com hospitalizações e meios de diagnósticos, hoje, está abaixo de 9%.
Ou seja, para equilibrar seus custos com meios de diagnósticos e hospitalizações as seguradoras retiram do médico estes recursos. Indo por esta vertente, alguns médicos investem em meio diagnóstico solicitando exames sem avaliar os critérios técnicos ou se submetem a receber porcentagem por exames solicitados ou próteses e orteses.
Os muitos médicos que não procedem desta maneira tornam-se vítimas da imposição dos próprios pacientes e familiares que, em muitos casos, ameaçam com processos na justiça caso não sejam atendidos nas suas solicitações baseados pelos apelos da mídia bancada pela indústria da doença ou pelas diversas crenças.
Meios antiéticos deste quilate desvirtuam a medicina, encarecem à assistência pública e inviabiliza a própria medicina privada, pois, muitos hospitais estão fechando e seguradoras da doença tornam-se inacessíveis à grande maioria de pessoas, por isso a cada ano diminui o número de pessoas que podem pagar um plano de saúde.
A solução destes graves problemas começa por uma reformulação do ensino médico, padronização de condutas, principalmente nos protocolos de oncologia e demais especialidades cirúrgicas ou tratamentos clínicos com drogas de alto custo, assim como as indicações de UTI.
A sociedade não deve ser vítima do comércio da doença, a sociedade deve ser acolhida, respeitada e priorizada por melhores condições de trabalho, educação, habitação e saúde.
As especialidades médicas cresceram e hoje passam de 52 especialidades. O ensino médico não evoluiu e coloca no mercado jovens especialistas que acreditam saber tudo sobre as doenças da sua especialidade e nada sabem sobre o ser humano.
Um ensino médico sem abordagem do existencial, do emocional ou da psique do ser humano é um ensino médico fragmentado e fadado ao insucesso. Insucesso esse visto a cada dia com o aumento assustador de pacientes renais, cancerosos, diabéticos, hipertensos e cada vez mais frágeis aos vírus e as bactérias, neste caso, cada vez mais resistentes aos caros antibióticos.
O complexo da cura envolve vários segmentos das ciências humanas, desde a filosofia, antropologia, psicologia, religião e sociologia. É um grande equívoco qualificar só ao médico este ´´poder`` de cura, esquecendo-se dos outros curadores e do principal curador, que é o próprio indivíduo a ser curado.
O poder da indústria farmacêutica e o poderoso lobby das indústrias das próteses e orteses têm que ser controlado, assim como o comércio da indústria da doença.
O direcionamento das verbas do SUS deve ser reavaliado, atualmente, 67% destas verbas são locadas para os procedimentos de alta complexidade, este, vive à custa da falta de uma padronização de condutas onde para qualquer dor de cabeça é solicitado uma tomografia computadoriza da mesma maneira como qualquer indisposição gástrica é solicitado uma endoscopia digestiva alta e, o que é pior: com biópsia.
Mais de 80% dos internamentos hospitalares são indevidos assim como o uso de antibióticos e antiinflamatórios, estes, por sinal, o grande responsável pelos pacientes com insuficiência renal que acabam na hemodiálise, quando não morrem por sangramento gástrico.
O comércio da doença ofusca e denigre o verdadeiro compromisso que sustenta a medicina que toda a comunidade almeja.
As seguradoras da saúde cresceram graças à falta de conscientização e de união da classe médica que passou a vender os seus serviços pelo preço que ditam os seus pagadores, as seguradoras. Há 15 anos, o custo destas seguradoras com honorários médicos era de 22% o restante com hospitalizações e meios de diagnósticos, hoje, está abaixo de 9%.
Ou seja, para equilibrar seus custos com meios de diagnósticos e hospitalizações as seguradoras retiram do médico estes recursos. Indo por esta vertente, alguns médicos investem em meio diagnóstico solicitando exames sem avaliar os critérios técnicos ou se submetem a receber porcentagem por exames solicitados ou próteses e orteses.
Os muitos médicos que não procedem desta maneira tornam-se vítimas da imposição dos próprios pacientes e familiares que, em muitos casos, ameaçam com processos na justiça caso não sejam atendidos nas suas solicitações baseados pelos apelos da mídia bancada pela indústria da doença ou pelas diversas crenças.
Meios antiéticos deste quilate desvirtuam a medicina, encarecem à assistência pública e inviabiliza a própria medicina privada, pois, muitos hospitais estão fechando e seguradoras da doença tornam-se inacessíveis à grande maioria de pessoas, por isso a cada ano diminui o número de pessoas que podem pagar um plano de saúde.
A solução destes graves problemas começa por uma reformulação do ensino médico, padronização de condutas, principalmente nos protocolos de oncologia e demais especialidades cirúrgicas ou tratamentos clínicos com drogas de alto custo, assim como as indicações de UTI.
A sociedade não deve ser vítima do comércio da doença, a sociedade deve ser acolhida, respeitada e priorizada por melhores condições de trabalho, educação, habitação e saúde.
Eduardo Leite
RESPONSABILIDADE, COMPROMISSO , ÉTICA E REMUNERAÇÃO.
Reviewed by Eduardo Leite
on
9/16/2007 09:09:00 AM
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Um comentário:
Deveras: toda profissão em que se cuida do ser humano deve possuir profissionais especializado em humanismo. O senhor (digo com conhecimento de causa) é um exemplo a ser seguido nesse sentido...
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