VIOLÊNCIA X FORÇA TAREFA





Começo a primeira semana deste ano, quebrando uma das minhas promessas: não escrever ou falar sobre política.

Gostaria mesmo de viajar com as letras, como bem faz o jovem Dom (www.cafedodom.blogspot.com) ou embalar-me nas gostosas e mágicas colocações da Michele (www.simplesmenteoutono.blogger.com) sem deixar de ser encantado pelos delírios da Patt, no orkut (Delírios).

Mas, a minha sina é contestar. Contestar sobre estes desmandos causados por políticos politiqueiros ,não importando a sigla partidária, todos , na sua maioria , interessados ,unicamente, no poder,para, dele, usufruírem em benefício próprio ou aos grupos que representam.

E, o que me faz voltar à mesma tecla-tema, é mais este factoíde federal: AFORÇA TAREFA OU GUARDA NACIONAL.

Besteira pura, mais um olhar marqueteiro clicado nos votos de fim de ano na global rede Globo: o que vocês desejam neste ano novo? Pergunta a bem maquiada repórter, respondem todos; PAZ, SAÚDE E SEGURANÇA.

Pronto, no dia da posse, o presidente demagogo e esperto, fala grosso: combateremos a violência, blá, blá, blá...Os quatro anos passados,nada fez.Fará agora? Porque não o fez antes?

Mais uma bolsa, desta vez, será a bolsa segurança para a depauperada classe média. Votos , é o que importa. Permanecer no poder , a meta.

Combater marginalidade com violência é um grande equívoco, um pano de fundo para encobrir a incapacidade dos órgãos que se dizem públicos.

E lá, vamos nós, para mais um engodo. Pois a marginalidade é combatida com justiça social, educação fundamental e técnica, transporte,saúde digna,combate efetivo da corrupção política e empresarial e oportunidade de trabalho com remuneração justa.

Num país onde uma infeliz dona de casa é presa e cumpre pena por mais de três anos por roubar uma lata de leite e políticos ou empresários corruptos gozam da impunidade, nenhuma autoridade, pode falar grosso.
Eduardo leite
eduardoleite@gastroajuda.com.br
VIOLÊNCIA X FORÇA TAREFA VIOLÊNCIA  X  FORÇA TAREFA Reviewed by Eduardo Leite on 1/05/2007 09:18:00 PM Rating: 5

5 comentários:

Anônimo disse...

Eduardo de Deus...
Não faça mais isto pois acaba me deixando ruborizada perante toda Internet, viu? rsrsrrs
Recebi emails onde as pessoas se dispuseram a simplesmente comentar o seu comentário. Piadinhas de péssimo gosto diga-se de passagem.
Estou aqui e quem sabe ainda no bolso de algum paletó para desejar-lhe um final de semana exatamente à sua altura, digo doce, sereno e encantador.
Folhas secas e um sorriso largo de quem adora passar por aqui.

Anônimo disse...

Me restou apenas o MUITO OBRIGADA. Me deixou completamente sem palavras depois de tanta demonstração de carinho.
Li há pouco que...
" O Outono é uma segunda primavera onde cada folha é uma flor."
Albert Camus - Argelino. Escritor, prêmio Nobel, autor de O estrangeiro.
Continuo por aqui deixando folhas secas sempre que me permitir.

poeta_silente disse...

Eduardo!
em primeiro lugar, agradeço a visita.
Em segundo lugar, não penso q devas parar de comentar política. É exatamente o que eles querem. De gota em gota transborda um balde. Pois... Vamos tentar, cada qual da forma que mais se identifica, mostrar que não estamos tão desatentos, tão escravizados pela mídia e pelos discursos vãos de pessoas vãs.
Mais uma vez, grata.
Que um dia este nosso mundinho, criado por Deus, reconheça Seu Criador e opte por viver no AMOR.
Deus te abençoe, em graça e Espírito.
Miriam

Nilson Barcelli disse...

O seu texto poderia aplicar-se, sem grandes alterações, a mais países, nomeadamente a Portugal.
A impressão que tenho é que os governos pouca influência têm em diversos aspectos críticos da sociedade (como a segurança), sendo esses problemas, algumas vezes, resolvidos por obra do acaso ou como resultado de uma acção mais ou menos concertada da sociedade ou até por influência de países terceiro, como o é no caso da economia.
Os governos, de um modo geral, não conseguem fazer quase nada porque esbarram na pesada máquina do Estado e de reacções negativas da própria sociedade.
Enfim, isto não está nada fácil...
Um abraço.

Anônimo disse...

É isso... O Brasil é o país do paliativo. Combater as consequências sem se importar com as causas parece ser uma vocação do brasileiro, do governante brasileiro. É como enxugar gelo.

Um abraço, ilustre médico feirense...

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