ATO MÉDICO,NA CONTRA MÃO DA CURA

Lutam ferreamente, os médicos, pela legalização do Ato Médico. Como justificativa, caberia a eles, os médicos, o direito do diagnóstico e do tratamento.

Justo seria se só o médico estivesse disponível à possibilidade de cura, o que não procede.

A cura envolve vários fatores e fenômenos ainda a serem esclarecidos .

É óbvio que se espera do médico amplo conhecimento do funcionamento do ser humano e os mecanismos da cura, estes, por serem múltiplos e complexos, muitas vezes fogem ao poderio dos médicos e demais terapeutas.

O curso médico além da necessária pós-graduação-residência , esta, também tem que ser repensada .

Tenho convicção que a luta maior dos médicos deveria ser direcionada por uma melhor formação dos novos médicos onde o ser humano deve ser investigado na sua totalidade: corpo e mente.

O mercado de trabalho, tanto o privado como o público oferece ao médico sobrecarga de trabalho por uma remuneração aviltante, ambos, deveriam ser reformulados e aí sim, esta seria uma bandeira a ser defendida pelas entidades médicas.

O curso médico atualmente é inadequado e necessita ser reformulado as escolas médicas devem ser bem fiscalizadas e contar com o apoio dos órgãos federais e estaduais.

Preparar mal, um profissional médico é colocar no mercado da doença um potencializador de novas doenças além de agravar, as já existentes.

Creditar só ao médico, a exclusividade do diagnóstico e da cura é outro grave problema, pois, o diagnóstico e a cura estão ao alcance de muitos como: os psicólogos, enfermeiros, psicanalistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e demais terapeutas.

Regulamentar e fiscalizar os diversos profissionais envolvidos com a saúde e a doença é uma competência do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

Estão equivocados os médicos em atribuirem o processo de cura, só a eles , os médicos . Este processo é multi - profissional e necessita de uma maior integração entre todos os profissionais envolvidos com saúde do ser humano, e não de uma dicotomia que na realidade preocupa-se com a reserva de mercado ou preservação da prepotência típica dos endeusados equivocados...