MINISTÉRIO DA SAÚDE, PORQUE NÃO FUNCIONA.
Inicialmente temos que modificar o nome do Ministério da Saúde e passar a chamá-lo como realmente ele deve ser denominado, Ministério da Doença.
Afinal, o que menos preocupa o citado ministério é a saúde e sim, a doença e o que é pior, muito mal.
O caos atual da dita assistência médica pública federal não é culpa deste governo, vem desde o inicio da modernidade da república com o Presidente-Ditador Getúlio Vargas o populista pai dos pobres, como pobre tem pai...
O grave erro deste atual ``popular´´ Governo Federal é manter esta corrupta e ineficaz política da doença, onde, pouco se faz pela assistência médica preventiva e muito se gasta e de maneira errada na dita medicina curativa, não seria medicina lucrativa?
Num país onde mais de 60% das habitações nos grandes centros não dispõe de saneamento básico, onde não há um treinamento direcionado para os maus remunerados médicos, onde não há padronização de condutas médicas, não se pode dizer que há seriedade no direcionamento destas verbas.
Com a atual política de doença pode-se dotar o Ministério da Doença em mais de 100 bilhões de reais/ano que o resultado será o mesmo, longas filas, hospitais super lotados e atendimento de quinta categoria...
O problema não é falta de recursos e sim recursos aplicados sem planejamento, sem controle e seriedade.
Simplesmente não há política de controle das doenças há uma política de gastos, simplesmente falta de racionalidade, talvez humanidade...
As prefeituras estão sendo nomeadas gestoras das verbas federais, mas como na maioria dos casos recebem menos do que é necessário e como não há uma política de prevenção à doença, o caos continua e o que é pior, aumenta.
É um saco sem fundo, quando mais se coloca mais se perde...
Os médicos e as Faculdades de Medicina têm também significativa parcela de culta na construção e manutenção desta irracional política de assistência à doença.
Nas escolas de medicina o estudo é voltado para a doença em si não havendo uma valorização para a prevenção das doenças.
E o mais grave na formação dos médicos é a falta de incentivo ao estudo da parte psicológica dos seres humanos, como se esses seres fossem só órgãos.
E onde fica a sua mente, esta, a grande responsável não só pelo aparecimento e/ou agravamento das doenças como também paradoxalmente, pode ser a responsável pela cura!
Outro grave erro não só das faculdades médicas, mas também das entidades médicas é a falta de padronização de condutas, pois, cada médico se torna um rei determinando qual tratamento é especifico para determinada doença ou qual tipo de cirurgia deve ser escolhida.
O que mais preocupa às diversas sociedades médicas é valorizar as campanhas de prevenção, tudo bem, são válidas, pois uma doença descoberta na sua fase inicial pode ter um controle mais eficaz, todavia não é garantia de que não retorne...
Estas campanhas têm um resultado insignificante se comparado com o que se gasta na realização destes exames e o que se evita realmente.
Os avanços tecnológicos principalmente na descoberta de novas drogas e nos meios de diagnósticos sempre serão bem vindo, desde quando sejam usados com critérios.
Há um abuso irracional no uso de medicamentos principalmente antibióticos e ante inflamatórios assim como um exagero em exames de laboratório, exames na cardiologia, na gastroenterologia, na ginecologia, na otorrinolaringologia e na neurologia dentre outras especialidades.
Assim como a descoberta da penicilina salvou e salva milhões de vidas o uso indevido dos antibióticos prejudica e muito os seus usuários, pois quando prescritos indevidamente além de onerar diminuem a resistência imunológica.
Há também o abuso por parte de médicos que para pagar seus equipamentos solicitam exames sem necessidade. Muitos destes profissionais levam mais tempo solicitando exames do que ouvindo as queixas dos seus pacientes...
No sistema público a remuneração é baixa e a falta de treinamento destes profissionais resulta num atendimento de péssima qualidade.
Como não existe uma política eficaz da saúde a doença aumenta assustadoramente superlotando as emergências com casos graves cujo tratamento paliativo é caro e que poderiam ser evitados se existisse um atendimento ambulatorial competente.
Outro absurdo é em relação às UTIs onde casos que poderiam ser resolvidos numa enfermaria ou apartamento são encaminhados a estas caras unidades.
Outro absurdo é manter pessoas com câncer em fase terminal, por dias e até meses a um custo absurdo quando já se sabe nada pode ser feito e o que é pior tirando destes moribundos o direito de ter uma morte digna...
Assim como pacientes de câncer terminal penam numa UTI, pessoas octogenárias com Alzaimer, seqüelas de AVC e outras doenças degenerativas ficam em UTIs quando poderiam estar em suas casas ou unidades especializadas para estes casos onde teriam o direito a um final sem tanto sofrimento e com respeito...
Quem vai pagar estes custos, assim como quem vai pagar pelas absurdas próteses ortopédicas em pessoas que não serão realmente beneficiadas?
Muitas drogas caríssimas têm aparecido a cada ano, mas até hoje não apareceu uma droga tão barata e que salvasse tantas vidas como é o caso do soro caseiro, esta sim a droga mais eficiente e que ajudou e ajuda a salvar milhões de vidas a cada ano em todo o planeta.
O desenvolvimento cientifico na área médica sempre será bem vindo, desde quando seu uso seja racionalizado e empregado para o verdadeiro bem social que é realmente dar saúde com dignidade às pessoas.
Eduardo Leite
gastroajuda@hotmail.com
18-03-2005 às 16.45
Inicialmente temos que modificar o nome do Ministério da Saúde e passar a chamá-lo como realmente ele deve ser denominado, Ministério da Doença.
Afinal, o que menos preocupa o citado ministério é a saúde e sim, a doença e o que é pior, muito mal.
O caos atual da dita assistência médica pública federal não é culpa deste governo, vem desde o inicio da modernidade da república com o Presidente-Ditador Getúlio Vargas o populista pai dos pobres, como pobre tem pai...
O grave erro deste atual ``popular´´ Governo Federal é manter esta corrupta e ineficaz política da doença, onde, pouco se faz pela assistência médica preventiva e muito se gasta e de maneira errada na dita medicina curativa, não seria medicina lucrativa?
Num país onde mais de 60% das habitações nos grandes centros não dispõe de saneamento básico, onde não há um treinamento direcionado para os maus remunerados médicos, onde não há padronização de condutas médicas, não se pode dizer que há seriedade no direcionamento destas verbas.
Com a atual política de doença pode-se dotar o Ministério da Doença em mais de 100 bilhões de reais/ano que o resultado será o mesmo, longas filas, hospitais super lotados e atendimento de quinta categoria...
O problema não é falta de recursos e sim recursos aplicados sem planejamento, sem controle e seriedade.
Simplesmente não há política de controle das doenças há uma política de gastos, simplesmente falta de racionalidade, talvez humanidade...
As prefeituras estão sendo nomeadas gestoras das verbas federais, mas como na maioria dos casos recebem menos do que é necessário e como não há uma política de prevenção à doença, o caos continua e o que é pior, aumenta.
É um saco sem fundo, quando mais se coloca mais se perde...
Os médicos e as Faculdades de Medicina têm também significativa parcela de culta na construção e manutenção desta irracional política de assistência à doença.
Nas escolas de medicina o estudo é voltado para a doença em si não havendo uma valorização para a prevenção das doenças.
E o mais grave na formação dos médicos é a falta de incentivo ao estudo da parte psicológica dos seres humanos, como se esses seres fossem só órgãos.
E onde fica a sua mente, esta, a grande responsável não só pelo aparecimento e/ou agravamento das doenças como também paradoxalmente, pode ser a responsável pela cura!
Outro grave erro não só das faculdades médicas, mas também das entidades médicas é a falta de padronização de condutas, pois, cada médico se torna um rei determinando qual tratamento é especifico para determinada doença ou qual tipo de cirurgia deve ser escolhida.
O que mais preocupa às diversas sociedades médicas é valorizar as campanhas de prevenção, tudo bem, são válidas, pois uma doença descoberta na sua fase inicial pode ter um controle mais eficaz, todavia não é garantia de que não retorne...
Estas campanhas têm um resultado insignificante se comparado com o que se gasta na realização destes exames e o que se evita realmente.
Os avanços tecnológicos principalmente na descoberta de novas drogas e nos meios de diagnósticos sempre serão bem vindo, desde quando sejam usados com critérios.
Há um abuso irracional no uso de medicamentos principalmente antibióticos e ante inflamatórios assim como um exagero em exames de laboratório, exames na cardiologia, na gastroenterologia, na ginecologia, na otorrinolaringologia e na neurologia dentre outras especialidades.
Assim como a descoberta da penicilina salvou e salva milhões de vidas o uso indevido dos antibióticos prejudica e muito os seus usuários, pois quando prescritos indevidamente além de onerar diminuem a resistência imunológica.
Há também o abuso por parte de médicos que para pagar seus equipamentos solicitam exames sem necessidade. Muitos destes profissionais levam mais tempo solicitando exames do que ouvindo as queixas dos seus pacientes...
No sistema público a remuneração é baixa e a falta de treinamento destes profissionais resulta num atendimento de péssima qualidade.
Como não existe uma política eficaz da saúde a doença aumenta assustadoramente superlotando as emergências com casos graves cujo tratamento paliativo é caro e que poderiam ser evitados se existisse um atendimento ambulatorial competente.
Outro absurdo é em relação às UTIs onde casos que poderiam ser resolvidos numa enfermaria ou apartamento são encaminhados a estas caras unidades.
Outro absurdo é manter pessoas com câncer em fase terminal, por dias e até meses a um custo absurdo quando já se sabe nada pode ser feito e o que é pior tirando destes moribundos o direito de ter uma morte digna...
Assim como pacientes de câncer terminal penam numa UTI, pessoas octogenárias com Alzaimer, seqüelas de AVC e outras doenças degenerativas ficam em UTIs quando poderiam estar em suas casas ou unidades especializadas para estes casos onde teriam o direito a um final sem tanto sofrimento e com respeito...
Quem vai pagar estes custos, assim como quem vai pagar pelas absurdas próteses ortopédicas em pessoas que não serão realmente beneficiadas?
Muitas drogas caríssimas têm aparecido a cada ano, mas até hoje não apareceu uma droga tão barata e que salvasse tantas vidas como é o caso do soro caseiro, esta sim a droga mais eficiente e que ajudou e ajuda a salvar milhões de vidas a cada ano em todo o planeta.
O desenvolvimento cientifico na área médica sempre será bem vindo, desde quando seu uso seja racionalizado e empregado para o verdadeiro bem social que é realmente dar saúde com dignidade às pessoas.
Eduardo Leite
gastroajuda@hotmail.com
18-03-2005 às 16.45
MINISTÉRIO DA SAÚDE,PORQUE NÃO FUNCIONA
Reviewed by Eduardo Leite
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9/07/2005 11:30:00 AM
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