Esta foto é de uma escola na cidade de Senador José Porfírio, município de 14.300 habitantes, localizado na região oeste do Pará. É um retrato fiel do caos da educação brasileira, especialmente a que é oferecida nos pequenos municípios e, em especial, na área rural. Fonte Revista Forum.
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Esperou-se muito do presidente Fernando Henrique Cardoso, em especial na área da educação, por se tratar de um cultuado e renomado intelectual e sociólogo, de comprovado saber, com inúmeras obras publicadas e anos de aulas nas mais importantes universidades européias, como na Sorbonne da cultuada intelectualidade francesa.
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Deslumbrado com o poder, provavelmente, pediu aos seus questionadores da oposição que esquecessem o que havia escrito e propalado nos tempos de opositor da tão apedrejada ditadura militar. Preocupou-se mais nos seus oito anos de governo com a economia. Dizem, arrumou a casa e equilibrou as finanças, inclusive, orgulhava-se de que o consumo de frango e número de dentaduras tinha aumentado nas classes C, D e E.
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A tão propagada melhoria na economia que, na realidade privilegiava aos grandes grupos econômicos do mercado especulativo e aos bancos de investimentos que, a cada trimestre tinham ganhos bilionários fruto da captação de empréstimos no exterior a taxas que variavam de 5 a 7 % ao ano e emprestavam no mercado nacional a juros que variavam de 150 a 270 % ao ano, numa inflação anual que girava abaixo de 6 % ao ano.
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Nunca, em tempo algum, os ricos ficaram mais ricos e os pobres com ou sem dentadora passaram a comer mais frango subsidiado pelo próprio governo com seus programas assistencialistas, visceralmente combatidos, com justa razão, pela ferrenha oposição petista e comunista, tendo à frente, cada vez mais popular, o Luiz Inácio Lula da Silva.
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Ex-metalúgico, pau de arara do agreste pernambucano, que sobreviveu e cresceu como líder sindicalista semi analfabeto que se orgulhava de nunca ter concluido a leitura de um livro e que gostava mesmo era de pinga, o oposto, portanto, do fino, elegante poliglota e renomado intelectual; Fernando Henrique Cardoso.
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O outrora, socialista protetor dos pobres que passou a ser o querido dos grandes grupos financeiros em especial os especuladores de dólar e ações do volátil mercado financeiro que não emprega e fabrica novos milionários a cada período presidencial.
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Enganar por quatro anos não é difícil, enganar por mais quatro anos é muito difícil, por isso, o reinado do elegante intelectual que falava francês, italiano, castelhano e inglês sem sotaque, veio abaixo e não conseguiu eleger seu sucessor, cujo opositor principal, Luiz Inácio Lula da Silva, bem produzido e com excelente restauração dentária, associada a uma bem montada milionária campanha publicitária.
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Campanha esta, paga, em parte, inclusive de forma fraudulenta através de depósitos clandestinos nos paraísos fiscais onde repousam bilhões de dólares das mais nebulosas origens. Ilicitude essa, confirmada numa tumultuada CPI, cujo partido que se dizia, até então, como o guardião da moral, da integridade e partidário da honestidade, o PT, fez de tudo para que não fosse realizada com a participação do próprio corrompido, o publicitário Duda Mendonça.
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O mote principal dessa publicidade era uma carta à nação prometendo de pés juntos que não haveria mudanças radicais na política econômica como se promulgava no passado radical do PT e afiliados que se diziam comunistas e que a´´ Esperança venceria o Medo``.
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Realmente, deu certo, a Esperança venceu o Medo e a classe média caiu mais uma vez no conto do vigário, juntamente com a classe C , D. e E. O eterno líder sindicalista semi analfabeto mostrou-se um exímio camelô que colocava o grande comunicador do SBT, Silvio Santos, no bolso.
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De uma inteligência intuitiva que beira à genialidade e associado ao que há de mais podre e corruptível no cenário político nacional, conseguiu esmagadora maioria no congresso e senado federal onde transformou os planos assistencialistas que tanto combatia do governo FHC, como vale gás e vale educação, transfigurando-os em Bolsa Família, além de criar novos; como universidade para todos e cota para afros descendentes, índios e congêneres que resultassem em votos futuros.
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Mais uma decepção, o senhor da propaganda, o senhor do palco, observem como ele, o presidente Lula, quando pega um microfone, anda de um lado para o outro como faz o camelô que vende óleo de peixe elétrico da Selva Amazônica, para curar de espinhela caída à diabetes tipo I e tipo II, artite, úlcera gástrica e até dor de côrno, como também faz o pastor que se diz evangélico ao pedir aos seus hipnotizados fiéis, palmas e vivas para Jesus.
Este senhor, que tanto combateu a política econômica do governo FHC, que na realidade beneficiava aos grandes especuladores financeiros, passou a usar e a ler da mesma cartilha, melhor diria: do mesmo veneno.
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Passando,também, a ser como FHC, o preferido por 10 entre 10 megaempresários nacionais e especuladores internacionais.Também deixou a pinga pelo mais nobre e envelhecido malte escocês, este, preferido pelos bilionários parceiros de hoje e adversários do passado.
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Esperava-se deste senhor, que não cursou o ensino secundário, que investisse na educação e no combate à corrupção, praga essa, que desvia recursos públicos que faz muita falta para a educação, para a saúde pública e outras áreas importantes na construção de uma nação com justiça social.E, claro, bem servia como tema nos inflamados discursos de campanha eleitoral e porta de fábrica em anúncio de greve, muitas de combinação com os próprios patrões.Típico das gangues sindicalistas dos co-irmãos sindicalistas americanos...
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Injetar bilhões de reais em publicidade e outros tantos em programas assistencialistas - eleitoreiros como Bolsa Família e Universidade para Todos, sem um efetivo combate à corrupção e investimentos substanciais na educação básica, secundária e técnica, é pensar pequeno, é pensar apenas em manter uma legião de analfabetos totais aliada à outra legião de analfabetos funcionais, para que serviam facilmente de massa de manobra.
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Graças aos altos investimentos em publicidade, em propaganda e a estes programas assistencialistas, o senhor da comunicação, Lula da Silva, num país em que 50% dos que sabem ler e escrever corretamente, não entendem o que lêem, não é de se estranhar os altos índices de aprovação alcançados.
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E, como se não bastassem às inversões de valores bancadas pelo peso do dinheiro, periódicos internacionais, sabe-se lá por quais critérios ou interesses, elegem esse senhor da enganação como um dos mais influentes líderes do mundo, a exemplo da retrógrada revista americana TIMES e o conservador Le Monde.
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O presidente Lula , seria sim, merecedor, de fato, da admiração e respeito de todos, se fizesse como os dirigentes de países sem recursos minerais, sem grandes extensões territoriais e com variações climáticas rigorosas como a Finlândia e o Japão, este, que além da pouca extensão territorial foi vítima da estupidez americana que lhe jogou duas bombas nucleares há 60 anos e, mesmo assim há décadas, está entre as três maiores potências financeira do mundo.
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Qual o segredo dessas duas grandes potências financeiras? Rigoroso combate à corrupção e maciços investimentos na educação. A Finlândia e o Japão são duas potências na área da alta tecnologia porque investem na educação.
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Eduardo Leite
Dedico esse artigo ao meu amigo Estebam Bertozzi, que de certa maneira me induziu a escrevê-lo.
Um comentário:
"A Finlândia e o Japão são duas potências na área da alta tecnologia porque investem na educação".Eduardo Leite
E o Brasil não investe pq?????
Para que a nossa população continue que nem cavalo de carga que usa o protetor nos olhos e não vejam as falcatruas que eles (politicos) fazem. É por isso que não investem em educação, não existe uma educação de base, a chamada fundamental digna. Só quem consegue estudar em bons colegios são os ricos e enquanto isso as nossas crianças ficam vendendo balas nas sinaleira e servindo de aviões para os traficantes.
ISSO É UMA VERGONHA.
Não tenho orgulho de ser brasileira
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