Hoje, 7 de setembro, comemora-se a independência do Brasil. Com ou sem a glória e o esplendor retratados pelo traço acadêmico do grande pintor Pedro Américo, o Brasil deixou de ser colônia portuguesa e passou a ser uma monarquia, iniciada pelo então Don Pedro I e que depois do seu sucessor,Don Pedro II, passou a ser a República Federativa do Brasil.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre sequer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
De colônia portuquesa, desde o seu descobrimento em 21 de abril de 1500 até 1882, a miséria se alastrou para os índios e os escravos, em benefício de uns poucos. Deixando de ser colônia passamos a monarquia que foi até 1889. Nada mudou em relação à desigualdade social, tivemos a abolição da escravatura mas não tivemos a erradicação da desigualdade social que, desde a república a partir de 1889 até a presente data com esse atual governo que, não tem nada de esquerda, como os anteriores de direita declarada, só visa o poder e para isso não tem ética e usa da corrupção para alcançar os seus projetos de poder, projetos esses que aumantam cada vez mais a diferença social, formando uma maioria de miseráveis dependentes de projetos demagógicos que, não lhes propociona a verdadeira independência .
A INDEPENDÊNCIA QUE NÃO HOUVE.
Reviewed by Eduardo Leite
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9/07/2009 10:53:00 PM
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3 comentários:
Como sempre, excelente texto.
É a pura realidade. Gostei muito!
Análise muito superficial. As coisas não são tão simples assim e você sabe disso.
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