A epidemia da Dengue transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti começou a infernizar as emergências dos hospitais há aproximadamente uns 13 anos atrás.
Esse vírus existe há muitos anos, o da
Zika foi identificado em 1947, assim como o da Chikungunya e outros.
Por que esses vírus tiveram uma assustadora
proliferação nesses últimos 13 anos? Por qual razão o Brasil passou a ser para
todo o mundo a maior fonte dessa desgraça, outrora, tão fácil de ser erradicada ou
controlada e, agora quase impossível de ser erradicada?
No começo da epidemia da Dengue tivemos uma bem
elaborada campanhas de combate ao mosquito vetor e carros de Fumacê por todos os cantos
do país e inúmeros agentes de saúde distribuindo larvicidas nas comunidades.
Essas campanhas tiveram considerável sucesso, mas
não teve a indispensável continuidade, fato esse que, após a
Copa da FIFA e da Máfia do Futebol, resultou não só no aumento das vítimas da
Dengue do tipo I como também dos subtipos II. III e IV, além do vírus da
Chikungunya e da Zika. Há de ser considerado também a vinda, sem controle, dos
refugiados haitianos, onde, no Haiti, esses vírus são frequentes.
Associa-se a essa falta de prevenção os cortes: nas
verbas ao combate do mosquito, nas pesquisas em andamento de vacinas contra
esses vírus na Fio Cruz e a proibição do envio de embriões em pesquisas no Brasil
para pesquisadores estrangeiros ajudarem na elaboração dessas vacinas.
Não se faz uma vacina segura em menos de 3 anos,
mas, uma criança com microcefalia se torna possível numa gestação de até
12 semanas.
O resultado desse somatório de incompetência e/ou
irresponsabilidade foi e continua sendo o monumental prejuízo financeiro no
setor privado e público que bancam os milhares de dias abonados dos pacientes acamados
ou nas emergências superlotadas em hospitais desestruturados, sem falar nas
irreparáveis vítimas fatais da Dengue Hemorrágica e, recentemente, nos milhares
de crianças microcefálicas.
Agora, depois, que a OMS- Organização Mundial da Saúde, ficou consciente da
extrema gravidade do problema de saúde que o Brasil passou a ser a fonte principal
dessa virose, vem a presidente Dilma, em rede nacional, pedir apoio do povo
brasileiro, à classe política, ao Presidente dos EUA (não seria o caso de pedir
ajuda a Fidel Castro e ao Maduro?) no combate ao mosquito Aedes Aegypti e na
elaboração de vacinas - que resultarão em evasão de bilhões de dólares de um país falido.
Assim como um estuprador que justifica o seu insano
ato porque a vítima estava com uma roupa provocadora, vem a presidente Dilma
Rousseff culpar o povo por ´´não eliminar a água parada que faz o mosquito
botar o ovo na pessoa´´, palavras da presidente que, agora, procura surfar nas
asas do mosquito como uma presidente combatente, responsável e digna de
continuar por mais três anos.
Dedico esse texto às vitimas fatais da Dengue Hemorragia, aos pais e aos seus filhos com microcefalia.
Eduardo Leite
As autoridades sanitárias devem ter alertado sobre
os riscos da Copa da FIFA e da Máfia do Futebol sobre a realização da mesma num
país com epidemia da Dengue.
Num evento dessa magnitude, assim como é o
Carnaval e as Olimpíadas, a serem realizados esse ano, o grande problema é a
vinda de pessoas portadoras desses vírus e que podem ser fonte de contaminação
aos mosquitos não contaminados, pois, é o homem o hospedeiro que contamina o
mosquito.
Quanto ao estrangeiro não contaminado que vem ao Brasil no Carnaval
ou na Olimpíada, o risco é ser contaminado pelo mosquito e na volta ao seu país
passa a ser uma fonte de contaminação para o mosquito no seu país.
Portanto, em
nome da irresponsabilidade e/ou incompetência dos nossos governantes , estamos a um passo de uma Pandemia Mundial com
consequências imprevisíveis.
SURFANDO NAS ASAS DO MOSQUITO.
Reviewed by Eduardo Leite
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2/05/2016 06:09:00 PM
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